sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Banho de Sol, Banho de Mar...



Banho de Sol, Banho de Mar...
Um poema na areia a rabiscar:
Terra, água, riso e ar,
E o fogo no sol bem quente a queimar.

Na areia molhada e quentinha a deitar,
Ali, bem quieto, já começo a observar:
Bem depressa, um siri na areia a cavucar,
E montinhos de areia, com suas puãs, retirar!

E se olho no horizonte um mergulhão a mergulhar,
Com um peixão no bico, feliz da vida, torna a voar!
Mais perto da praia, em espuma branquinha a se esfumaçar,
Uma onda mais forte e fria veio meus pés molhar!

Levanto no susto do choque térmico a gargalhar,
Me espreguiço depressa e corro pras ondas a furar!
De nadadeira e esnórquel, vejo uma tartaruguinha contente a dropar,
E sua cabecinha, lá em cima na superfície a respirar!

De longe, lá na areia, vejo minha mãe com pressa acenar,
O sol quase se pondo, pra casa tenho que voltar!
Mas antes, não poderia deixar de na areia rabiscar

Os versos de um lindo poema de um dia de Banho de sol e Banho de Mar...

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Avô.....


quinta-feira, 20 de abril de 2017

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Girar sem parar.........




"Eu o amava sem nenhuma fé, com um amor que girava como um pião vicioso, um pião que não quer parar porque pior ainda que o movimento seria o repouso. Pior que o desespero, seria o tédio."


[Verão no Aquário - Lygia Fagundes Telles]

Fecha os olhos e conta até três





O que eu vou falar a seguir não passa de um cliché, e eu bem sei que não deveria reclamar, mas é preciso um desabafo às vezes, quiçá um grito bem alto. Mesmo com tantas reviravoltas, dificuldades e pedras no caminho, sobrevivi! Afinal, uma gata sempre cai em pé! Se fosse doce não se chamaria vida, e sim brigadeiro =D

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Ode não muito simétrico a um mês que antecede o último



O vento esfria
O corpo esquenta
A ansiedade só aumenta...

As madrugadas se calam
As tormentas na tarde se esbarram...
Nada é mais ritmado do que a rotina do sábio.

A natureza canta
Os pássaros, nas correntes de ar brincam.
A sintonia da vida inebria;
A semântica se esvazia;
A sintaxe não alivia!

Porque a vida foi feita para ser vivida!
Aclamada em seus detalhes, admirada em suas excêntricas fases...

No playground dos pássaros narramos nossa história,
compreendemos nossa identidade e buscamos nossa Glória...

Mas hoje? (...)
O vento esfria...